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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cidade de Goiás: Uma viagem à nossa origem

Cidade de Goiás: uma viagem à nossa origem

No primeiro dia de 2009, fui até a histórica Cidade de Goiás, a princípio estava indo apenas à posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores eleitos, mas não resisti e acabei ficando para uma visita exploratória nesse lugar ainda desconhecido por mim.

O primeiro momento da visita aconteceu no Colégio Estadual Professor Alcides Jubé (local da solenidade de posse). Dava gosto ver centenas de vilaboenses aplaudirem e festejarem a posse de seus representantes.

Particularmente não conheço nenhum evento no meio político mais bonito que a celebração da democracia. É fascinante. São momentos assim que presenciamos a participação e o interesse da população pelas coisas públicas.

Ao término do evento, não faltaram indicações para bons hotéis e pousadas. Depois de muito refletir, acabei ficando em um hotel próximo ao centro histórico para, assim que raiasse, poder aproveitar as primeiras horas a fim de iniciar a expedição que me levaria a conhecer minhas origens como goiano.
O dia amanheceu, e iniciou-se minha viagem às origens fundadoras de nosso querido Estado de Goiás, que confesso, com tristeza, que deixei, por muito tempo, para um lado sempre com a desculpa que estava sem tempo, ou coisa parecida. Digo desculpa, porque deixar de visitar um local tão significativo como a cidade de Goiás é perder uma parte de nós mesmos como goianos.
Segundo roteiro que consegui, o Centro Histórico possui doze lugares a serem visitados, a saber: Museu das Bandeiras, Chafariz da Boa Morte, Quartel do XX, Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, Palácio Conde dos Arcos, Igreja de São Francisco de Paula, Mercado Municipal, Igreja Matriz de Santana, Hospital Público Municipal São Pedro de Alcântara, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Cada de Cora Coralina e Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
De todos esses lugares, cada um com sua importância, considerei dois especialmente significativos para meu aprendizado.
O primeiro é o Palácio Conde dos Arcos, primeira sede do governo do Estado de Goiás, lugar repleto de história onde é possível ver ainda conservada a cadeira que Pedro Ludovico sentou-se para assinar o decreto que transferia a capital para Goiânia. Abriga também peças do século XVIII.

O segundo foi a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte ou Museu de Arte Sacra da Boa Morte, onde estão expostas algumas das obras do ilustre Veiga Valle, que ocupa, com louvor, lugar entre os mais respeitados artistas da arte sacra do Brasil.

Caro leitor, não deixe de visitar a histórica Vila Boa. Garanto que é uma viagem às nossas origens. Não tem como se arrepender! Durante minha estadia, conversei com diversos vilaboenses e sempre procurei falar que moro em Goiânia há quase uma década e que era minha primeira visita à Vila Boa... Os mais idosos, mesmo com toda hospitalidade que é natural no vilaboense, interrogavam-me indignados: “Como assim? Você ficou tanto tempo sem conhecer suas origens?” Confesso que, se fosse eu um morador antigo daquele lugar fantástico, também ficaria indignado.


Escrito Por:
Jorge de Lima é assessor do deputado Padre Ferreira e estudante de Relações Públicas.
E-mail: jorgesuigeneris@uol.com.br

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