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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fotos da Cidade de Goiás - Patrimônio da Humanidade

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A Cidade de Goiás é a antiga capital do Estado. Todos a chamam de Goiás Velho. É pequenina, ainda quase uma vila ao pés da Serra Dourada (a que dá nome ao estádio de futebol).

Foi fundada em 1727, quando o bandeirante paulista Bartolomeu Bueno da Silva (o filho, que herdou do pai o nome que lhe havia sido dado pelos índios, Anhanguera -- ou Diabo Velho) desbravava o interior da colônia portuguesa em busca de ouro e pedras.

De início, chamava-se Vila de Sant'Ana. Pouco depois, passou a Vila Boa de Goyaz, por conta dos índios goyazes, que viviam na região e acabaram extintos. Pertenceu à Capitania de São Paulo até a criação da de Goyaz, em 1744.

Perdeu a condição de capital já na República, nos anos 1930, com a construção de Goiânia.

Goiás Velho conserva o calçamento de pedras irregulares, as pequenas casas coloniais, as capelas, as igrejas, o povo simples, interiorano, acolhedor. Tem doces conhecidos (destaque para o pastelinho, uma adaptação dos pastéis doces da culinária portuguesa, e para os alfenins, pequenas e bonitas esculturas de açúcar).

Preserva também suas tradições, sobretudo a Procissão do Fogaréu, uma encenação da perseguição a Cristo ao som de tambores e à luz dos archotes, realizada há mais de 200 anos na quarta-feira da Semana Santa.

É a terra do pintor Siron Franco. Mas seu principal personagem é uma velhinha simpática, que viveu quase 100 anos. Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina, contou em versos as histórias da cidade, seus moradores, seus becos -- "Na velhice dos muros de Goiás o tempo planta avencas"

Em 2001, Goiás Velho recebeu o título de Patrimônio da Humanidade.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Turismo - Cidade de Goiás

Cidade de Goiás

A 320 km de Brasília e 136 km de Goiânia está localizado um tesouro histórico. É a Cidade de Goiás, município conhecido também como Goiás Velho. A riqueza do local é tamanha que a cidade foi tombada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Museus e igrejas do período colonial são atrações mais procuradas pelos turistas. A casa onde viveu a poetisa Cora Coralina, por exemplo, é parada obrigatória aos que desejam saber mais sobre a escritora e doceira que viveu entre 1889 e 1985.

A melhor forma de conhecer a Cidade de Goiás é a pé. As ruas estreitas e o calçamento de pedra dificultam o tráfego de carros. Para percorrer o Centro Histórico, é aconselhável que o turista utilize roupas leves e calçados confortáveis.

Apreciar a culinária goiana é uma boa pedida para os visitantes. Arroz com pequi, bolo de arroz, tutu de feijão e empadão goiano (com recheios de frango, carne de porco, lingüiça e queijo) são algumas comidas típicas da Cidade de Goiás. Doces caseiros, licores de jenipapo, caju e pequi são outras delícias gastronômicas encontradas na cidade.


O turismo ecológico é outro forte atrativo da Cidade de Goiás. Nos arredores do município, vale a pena conferir riquezas naturais como a Trilha Imperial, a Cachoeira da Andorinha e o Balneário de Santo Antônio. O entardecer na Serra Dourada é mais uma dica para quem deseja curtir um lindo visual. O turista aventureiro pode visitar os principais pontos da Reserva Biológica da Serra Dourada num trekking de cinco horas, com direito a passagem pelo mirante.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Marchinhas em Vila Boa de Goiás

Marchinhas em Vila Boa de Goiás

Em um tempo em que a indústria fonográfica (nome antigo que dávamos ao processo industrial da música em discos e outros recursos de gravação de sons) ainda não dominava todos os rincões, a nossa vetusta cidade de Goiás, então ainda capital do Estado, cantava nos carnavais: “Veneno... Veneno! É o nome de você / Por quê? Ora, porque pequeno / é todo frasco de veneno.”
A marchinha (de João Ribeiro e Yaneru) marcou o tempo e virou história na vida das pessoas e da cidade. Penso que, alguns anos mais tarde, foi a vez de “(...) e o batom que você traz na boca tem estricnina”, que ouvi dos lábios sonoros e maviosos de Eli Camargo... Acho que esta era uma marchinha de seu pai, o maestro Joaquim Edson Camargo. Corrijam-me, por favor!
Gostei de saber que, na antiga capital de Goiás, patrimônio cultural da humanidade, a efervescência cultural aumenta ainda mais, com um belíssimo festival de marchinhas. Para ser mais exato, trata-se do Primeiro Concurso de Marchinhas Carnavalescas da Cidade de Goiás. Capitaneados pela secretária municipal de Cultura, Mara Públio, o músico João Marcelo e o poeta Ademir Hamu coordenam o evento, que alistou dezenas de marchas inéditas.
Converso com Ademir Hamu e João Marcelo, ouço gravações e me contagio com o ritmo alegre e brejeiro, brasileiríssimo, das marchas carnavalescas (ou marchinhas; é tão nosso isso de acarinhar com o diminutivo as coisas de que gostamos!). Convidam-me para a finalíssima, na noite de sexta-feira, véspera de carnaval.
Infelizmente, o cronista contradiz o gênero e se faz anacrônico, escrevendo antes dos fatos. Mas nada se perde, porque os jornais e a mídia eletrônica certamente trarão até nós os resultados finais. Sei apenas, nestas horas de véspera, os nomes das finalistas, com seus autores. Vejam aqui, em ordem aleatória: A mais bela (de Carlos Alberto Mendes Bluesman); Carnaval é em Goiás (de Luci Espírito Santo B. Gomes); Jóia Rara (de Idelmar de Paiva Neto); Vamos pra Goiás (de Fernando Cupertino); e Sonho de Carnaval (de Orion Tadeu de Amorim.
Seja qual for o resultado, a vitória já se mostra. Não a vitória desse ou daquele compositor, de uma ou outra marchinha, mas a da realização. Vitória do trio de organizadores, dos inúmeros compositores e de toda a cidade, que, em quase trezentos anos, consolida-se, meritoriamente, como nosso berço cultural.
Imagino que um CD se fará, documentando a história. E aguardo o meu exemplar.


Luiz de Aquino
é jornalista e escritor, membro da Academia Goiana de Letras e escreve aos domingos neste espaço (poetaluizdeaquino@gmail.com)

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